Fatores que melhoram cognição
- Cauana Lachman
- 25 de abr. de 2024
- 3 min de leitura
Hábitos, alimentos e nootropicos que melhoram performance cognitiva
Assim como todo órgão nosso cérebro exerce diversas funções como memória, conhecimento, atenção, imaginação, problema e solução, planejamento, criatividade, linguagem, percepção das coisas ao redor.
Através do cérebro temos diversos neurotransmissores como:
Noradrenalina: responsável por alerta e foco;
Glutamato: responsável por memória;
Acetilcolina: responsável por concentração, memória e aprendizado;
Serotonina: responsável por memória e aprendizado;
Dopamina: responsável por motivação, atenção e foco.
Sendo estudado e diagnosticado com mais precisão as doenças neurodegenerativas como por exemplo Parkinson e Alzeimer e também o TDAH que é uma desregulação desses neurotransmissores acima.
Nosso processo de memória e consolidação de informações são feitas por conexões entre neurônios, quanto mais repetitiva for a atividade mais forte a conexão entre eles.
Cada experiência vivida altera levemente a estrutura física cerebral, deixando mais protegida e programada.
O cérebro tem aproximadamente 86 bilhões de neurônios.
Esse conhecimento das funções dos neurotransmissores é fundamental para o médico ter base de qual medicamento prescrever para regulação e saúde do paciente.
Também, o outro lado, além do tratamento, é postergar o declínio cognitivo e a preveção de doenças.
Aumenta idade, cai cognição, essa é a realidade, mas o que fazer para cuidar desse nosso órgão tão precioso e chegar com mais qualidade de vida na velhice e também potencializar nosso aprendizado e produtividade atual?
Um artigo de revisão sobre como estimular o desempenho cognitivo para a velhice cita alguns hábitos para serem inclusos no dia a dia:
Fazer atividade física;
Manter o estímulo cerebral (aprendizado novo);
Socializar;
Manter alimentação saudável; - cuidar com excesso de gordura saturada e aditivos químicos (conservantes);
Dormir bem (quantidade e qualidade) mais que 6 e menos que 9 horas;
Proteger o cérebro quanto a inflamação e toxinas;
Tratar fatores de risco cardiovascular ( Hipertensão, Diabete e Hipercolesterolemia)
Controlar depressão e ansiedade;
Reduzir o consumo de álcool;
Manter boa saúde ocular;
Controlar o peso corporal, pois o tecido adiposo desregula os neurotransmissores;
E as emoções, tem algo relacionado com o aprendizado?
Tem sim! Quando sentimos emoções o aprendizado é mais fácil e duradouro, melhor de ser acionado quando envolve emoção, tanto de forma positiva quanto negativa;
Na nutrição temos os nootropicos que é uma classe de substâncias capazes de melhorar o desempenho cognitivo com efeitos neuroprotetores, antioxidantes e neuromoduladores
Alguns principais:
- Cafeína
- Chá verde
- Cúrcuma
- Bacopa Monnieri
- Panax Ginseng
Maas, é a cereja do bolo, último detalhe que a gente coloca.
A alimentação adequada em macros e micronutrientes são a base para um bom desempenho cognitivo.
Algumas estratégias de dieta são mais citadas sobre função cognitiva: Mediterrânea, DASH e Mind, que são muito parecidas, baseada em:
Variedade de frutas em especial as vermelhas;
Variedade de legumes e vegetais:
Menos alimentos com conservantes;
Menos gordura saturada e trans;
Incluir oleaginosas;
Incluir mais peixe;
Menos carne vermelha;
Incluir variedade de especiarias e chás;
Micronutrientes importantes que contém nessa dieta e que são de grande utilização para vias neurais:
-Complexo B
- Zinco
- Magnésio
- Cálcio
- Vitamina D
- Vitamina K
- Selênio
- Vitamina E
- Vitamina C
- Ômega
- Caroteinoides
- Flavonoides
Além do consumo adequado de proteínas e de forma fracionada no dia, para fornecer aminoácidos importantes para atividade cerebral.
E leve déficit calórico para gerar hormese (um pequeno stress para que estimule uma resposta adaptativa).
Bora, colocar em prática e cuidar do cérebro.
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